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Os ventos do Ceará levaram os grãos de areia colorida a outros lugares do Brasil.
Não só a ambientes turísticos, como também esses grãos entraram em ambientes acadêmicos e serviram de tema para dissertação da carioca Tatiana Ferreira.
Tatiana havia trabalhado em um projeto financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em que era responsável por polos de artesanato no Piauí e no Ceará.
Foi nessa época que Tatiana conheceu Alberto e a turma de Majorlândia, e ficou encantada com as garrafas de areia colorida.
Eu me identifiquei com o polo de Majorlândia, primeiro por causa da paisagem. Eu sou geógrafa, e fiquei encantada com a paisagem e em como eles conseguiam retratar aquelas paisagens nas garrafinhas. E pela questão do comprometimento ambiental das falésias, onde eu vi que a especulação imobiliária avançava por ali e fiquei preocupada em mapear esses pontos junto com os artesãos.
Pesquisadora Tatiana Ferreira
Na minha mesa tinha um chinês, um americano, um coreano, e era conduzida por um francês, e todos eles gostaram muito de conhecer as garrafinhas.
Pesquisadora Tatiana Ferreira
Tatiana voltou para o Rio de Janeiro e defendeu sua dissertação, que foi muito bem aceita. O trabalho foi tão exitoso que a pesquisadora decidiu expô-lo em um congresso internacional.
Âncora 1
Âncora 2
Âncora 3
Outro fruto daquela pesquisa foi a amizade que nasceu entre Tatiana e os artesãos de Majorlândia. Ela conta que todo ano passa suas férias na localidade.
Âncora 4
Eu procuro ir todo ano, para manter um vínculo. Eu realmente me identifiquei muito com o lugar. Eu adoro Majorlândia.
Pesquisadora Tatiana Ferreira
Âncora 5
Na mesa da varanda de Alberto, no dia que nos recebeu, além de bolos e sucos, um bloco de papel encadernado: a dissertação de Tatiana, que o artesão nos mostrou com um certo orgulho.
Âncora 6
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